sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Primeira postagem do ano.


Tanta coisa aconteceu em dois meses e pouco...  Vestibular, faculdade, emprego, viagens, novas pessoas na minha vida. Tudo isso deveria provocar alguma mudança no meu estranho jeito de ver o mundo, mas não foi assim. Sinto-me o mesmo cara de sempre, porque acho que tudo acontece naturalmente (não acredito em destinação – as coisas acontecem sem motivo, em cadeia, aleatoriamente). Como assim? Digamos que eu faça algo sem pensar, essa ação vai desencadear conseqüências a mim e a outras pessoas, mas tais conseqüências não são obra do destino, do Deus, de nada. São apenas um resultado, um vazio que cabe a nossa sapiência significar. Talvez seja por isso que todas essas novidades não me impactaram e eu segui meu curso naturalmente (escrevi naturalmente – e não indiferente). Pois para mim são apenas experiências que se acrescentaram à vida, algo natural, pois ela é (sempre deverá ser) dinâmica.

E a revolta está aqui > Aumento da passagem em Porto Alegre

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Já que o blog está parado a não sei quanto tempo, e que hoje eu estou dando uma folga à cabeça, vamos parar e escrever um pouco. xD

Agora lembrei de um tipo de arte efêmera que existe por ai. Trata-se de obras de arte com prazo de duração muito curto, feitas sobre vegetais, papel, areia, que duram apenas algumas horas, alguns dias. Pensei muito nesse tipo de concepção, uma forma de visualizar a vida e a existência em si como algo passageiro, algo incerto. O passado esta perdido, o presente não existe e o futuro nunca chega. Estamos todos parados no nada, eu não estou aqui, você, leitor, tampouco. Mas não quero entrar muito nesses ébrios devaneios. Estava falando da efemeridade, e voltando àqueles artistas, não posso deixar de comparar suas artes à escrita, que é com o que eu mais me identifico (talvez porque eu também tento escrever meus poemas, redações, histórias). Enfim, a escrita pode parecer mais tangível, já que há muitos livros estão por ai, em livrarias, bibliotecas, estantes, mesas. Por todo canto podemos ver um ou dois livros com sabe-se lá que tipo de ideias, comparações, estórias, ideologias. Ok, isso é um pouco fantasioso, mas é porque tenho contato com eles desde criança, acho que é até natural eu seguir a carreira das letras, quer dizer, desde pequeno ficava intrigado em o quanto de vida e tempo podem estar depositados em menos de meio quilo de papel. Voltei novamente ao Tempo, penso no tempo que o escritor levou para redatar suas palavras, depois, no tempo que demoramos para as ler. Gostaria de tempo para ler todos os livros escritos no mundo, fico triste com a realidade de não poder fazê-lo. E os livros podem durar muito tempo, eu, por exemplo, tenho livros na prateleira de vinte, trinta, e sei lá quantos anos a mais do que isso. Logo, tenho a impressão de o material que está no livro é eterno, mesmo que sejam queimados (como na Segunda Guerra Mundial) haverão outras cópias, reedições, enfim, ainda existem papiros do Egito em museus (roubados, óbvio). Mas e a efemeridade, onde entra?

Pois bem, é natural das revoluções quebrar paradigmas. La primer cosa que mi professor de história, Tomagnini, dijo quando empezó a enseñar la revolución francesa fue que “revolución” quiere decir solamente “cambio profundo”. As vezes tão profundo que não podemos imaginar a realidade anterior ao colapso, vida sem telefone, internet, Twitter... Então fico pensando novamente na literatura. Contrapondo, por exemplo, os livros de poesia (escritos, autografados e depositados na prateleira) com os poetas de improviso. A poesia desses últimos dura somente o instante em que é declamada, não há textos nem folhas, só inspiração. Quantos milhões de versos, histórias, epifanias se perderam simplesmente porque ninguém anotou? O que seria da filosofia de Sócrates se Platão não tivesse anotado tudo?

Muitas vezes já fiz disso. Jogar fora folhas, deletar arquivos com poemas, rimas, contos, só porque não gostei do resultado final (raramente gosto). E se mais alguém gostasse? Não me importo, assim como a criança que não se importa que o mar leve seu castelo de areia. No final nada mais importa, a arte não é feita para o tempo, é feita para o Homem, para a sociedade, que é tão frágil, tão curta, que não vale o tostão se preocupar com nada.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Trechos favoritos de “Luciola”, José de Alencar.

Faz umas duas semanas - se não me engano - que terminei de ler essa obra clássica do período romântico. Muitos dizem que é uma das piores leituras obrigatórias do concurso vestibular da nossa universidade federal. Aqui estão meus trechos favoritos, penso que explicam minha admiração por José de Alencar (aquele José por trás do moralismo e das adjetivações - normais para a época).

“Mas a senhora lê e eu vivia; no livro da vida não se volta, quando se quer, a página já lida, para melhor entende-la; nem pode-se fazer a pausa necessária à reflexão. Os acontecimentos nos tomam e arrebatam às vezes tão rapidamente que nem deixam volver um olhar ao caminho percorrido”

“Sempre tive horror às reticências; nesta ocasião antes queria desistir do meu propósito, do que desdobrar aos seus esse véu de pontinhos, manto espesso, que para os severos moralistas da época aplaca todos os escrúpulos, e que em minha opinião tem o mesmo efeito da máscara, o de aguçar a curiosidade”

“Involuntariamente pois, sem queixas nem recriminações, apenas com uma doce saudade dos tempos que fugiam rápidos, ambos cedíamos a uma lei natural, e víamos afrouxarem os laços que nos uniam. Lucia, sempre meiga e terna para mim, não podia já esconder a frieza com que recebia o gozo que outrora era a primavera a provocar. Quando as minhas instâncias redobravam, ela, que a princípio se expandia entre o rubor, sorria constrangida como uma escrava submissa ao aceno do senhor.
Eu assistia em silêncio a essa transformação. Algumas vezes tentava ainda soprar naquelas cinzas para ver se ateava uma chama do intenso fogo que lavrara ali; mas esmorecia, porque já o frio me Iná invadindo [...]. Contudo, ou por um doce hábito, ou por uma misteriosa influência do passado, preferia a frieza dessa mulher aos transportes de qualquer beleza; guardava-lhe sem sacrifício, como sem intenção, uma fidelidade exemplar.”

“Pouco lhe importando saber donde vinha e para onde ia esse companheiro de viagem, unira-se a ele para amenizar, durante o tempo que seguissem o mesmo rumo, os incidentes do caminho e a solidão do pouso.’

domingo, 3 de outubro de 2010

Vote nu.

Bem, é isso, hoje vamos decidir o futuro do país. Nos próximos quatro anos as decisões de todos os eleitores que estão votando nesse exato momento, de todos os que irão votar, e de todos os que já votaram irão afetar o nosso modo de vida. Que frase linda, quanta emoção me causou escrever estas palavras (sim, pois sou cidadão de primeira viagem). Vivemos em um regime democrático, e batemos no peito com relação a isso, nossa sociedade deixou para traz os fantasmas da Ditadura e dos Estado Socialistas Totalitários. Vivemos no ápice, a democracia representativa permite a todos participar das decisões importantes do país. O sonho perfeito; nós, o povo, outorgamos nosso poder absoluto de decisão a representantes, que utilizarão desse poder supremo para manter a ordem da sociedade. Mas, o que recebemos em troca dessa confiança?



Li no twitter outro dia, "Sou a favor da Ficha Limpa, claro. mas me pergunto se um povo que precisa ser proibido por lei de eleger criminosos realmente a merece.". Concordo. O sistema democrático está ai, mas o povo não o sabe usar. Metaforizando, Política Brasileira é como coleta seletiva. Temos várias opções, cada qual adequada a um caso específico, a finalidade é aproveitar o máximo nossos recursos para uma vida em sociedade mais saudável. Infelizmente, confundimo-nos com a cor das lixeiras, temos preguiça de pensar, não temos consciência coletiva -de que nossas decisões afetam a todos. Logo, jogamos tudo em um só saco, poluímos as ruas, quando há algum problemas enterramos tudo bem fundo na terra, nos apoiamos no discurso de que uma só pessoa não pode mudar a situação. É o sistema. Penso no velho discurso, dizem que a alienação do povo enche os bolsos dos ricos empresários, verdade? Não sei, talvez.
Não vou dar conselhos utópicos, apenas digo que seria um grande passo para a mudança se votássemos despidos das opiniões dos outros, sem influências externas.

Daqui a pouco vou votar, em quem? segredo. xD

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Curioso, hoje lembrei que tinha um blog....

Bem, quase sempre que me sento em frente ao notebook para escrever alguma coisa me vem uma incomoda paralisia de idéias. Acredito que todos os grandes escritores já sofreram com isso, digo os grandes porque sei que os pequenos, como eu, sofrem constantemente...
Ok, ao princípio: férias, duas minúsculas semanas de ócio controlado, na sociedade moderna, é o tempo usado para recuperar-se de todo o estrés, sobrecarga e pressão psicológica que a própria vida em sociedade produz. Já repararam nisso?  Nossas férias não são nada mais do que medidas reparatórias para uma violência consciente produzida por nós mesmos. Ou seja, ao invés do sujeito tomar alguma atitude contra seu emprego asfixiante, por exemplo, ele aceita todos os abusos pensando em suas férias, nas quais talvez viaje para o campo respirar ar puro, olhar paisagens verdes para contrastar o branco do monitor ligado 8 ou 9 horas por dia na sua cara. Em resumo, férias, fins de semana são apenas manifestações humanas de acomodação, pois é mais fácil remediar uma situação do que revoltar-se para provocar mudanças.
O pior de tudo é que esse tipo de atitude passiva não ocorre somente com nosso cansaço, agimos assim com a poluição, com a política, com nossos relacionamentos afetivos. Tudo em ciclos, as situações piorarm e logo melhoram um pouco para voltar a piorar. O que me recorda um frase: “depois da tempestade vem a calmaria”, sim, um belo dito popular encontrado em pára-choques de caminhões; calculo que tenha sido enunciado durante a idade média, para moldar o pensamento dos campesinos. E ainda ficamos felizes, postamos no Orkut, MSN “enfim férias“, “estou livre“ ou algo do tipo. O que me faz pensar, ou nossa sociedade é muito irônica, ou muito sarcástica ou muito alienada, sim, com certeza é alienada.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dê-me independência, please!


O Rio Grande do Sul (RS) tem vários elementos que o possibilitariam ser um estado independente: o nacionalismo de seu povo; estabilidade política e democrática; economia próspera (mesmo não sendo totalmente explorada); índices de qualidade de vida, educação, renda per capita bem superiores aos do resto do pais etc. O problema esta nos interesses econômicos dos nossos empresários e políticos. É muito mais fácil sonegar impostos, roubar recursos públicos, e explorar os direitos dos trabalhadores dentro de um estado grande como o Brasil, pois o controle é precário e a maior parte da população não tem acesso às informações (por causa da má distribuição de renda, que por sua vez é gerada pelo roubo e desvio da verba pública destinada à educação e à cultura).
Exemplos claros para isto são notados aqui mesmo na América Latrina, como no Uruguai, que tem índices de analfabetismos quase nulos; pouquíssimos casos de "roubalheira no senado"-ou seja, escândalos políticos; e uma participação enorme do povo na administração do Estado.



A tentativa de separação do RS do resto do país já foi feita uma vez, e pelo mesmo principio que exemplifiquei acima, o pequeno estado estava sendo prejudicado pelo grande país. Essa revolução que alguns gaúchos propõem agora já foi feita e fracassou, não por falta de motivação, mas sim por falta de recursos, é muito difícil "nadar contra a corrente".

A reflexão, ou moral da história, é se devemos encarar nossa independência política como um sonho a ser realizado ou como um argumento para reclamar dos problemas que vemos todos os dias. É muito bonito bater no peito e dizer, eu não sou brasileiro, sou gaúcho (eu faço isso), mas devemos levar em conta que os problemas existem tanto lá quanto cá. Não basta pensar nas diferenças culturais ou "em qual terra eu me identifico mais" devemos realmente agir com atitudes de mudança. Senão o gaúcho será igual ao paulista, ao mineiro e ao brasileiro que reclamam e não fazem nada, que veem seu dinheiro ser enfiado nas cuecas pelos seus políticos, que veem empresas públicas serem privatizadas a preço de banana ou seus filhos e parentes viciados em drogas, ah com uma diferença, nós falamos tchê e tomamos chimarrão.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Passe livre no olho dos outros é refresco para bandidos.

Ontem, sábado, foi dia de passe livre aqui na capital; para a alegria das senhoras, que podem levar seus filhos a vacinar, as famílias podem passear por Porto Alegre e conhecer seus pontos turísticos mais belos e os vagabundos de plantão podem armar confusão em locais diferentes, para variar um pouco sua própria rotina.

Tive aula neste dia, e não foi surpresa o fato de tentarem me assaltar, às nove horas da manhã, na entrada do terminal de ônibus ao lado do Mercado Público. Não deixei. Logo após, presenciei os mesmos malandros, roubarem a pasta de um estudante, no mesmo ponto em que me abordaram. Corri atrás, gritei, perdi meu ônibus e catei o sem-vergonha que fugira com a pasta do moço. Cenas como estas para mim são comuns, mas, o mais comum, é o fato de não haver nenhum policial, nenhum fiscal e nenhuma outra alma viva que me ajudasse. É por isso que a cidade vem ficando do jeito que está: muita violência, muito trafico e pouca segurança para nós, os cidadãos honestos; bem, nem tão honestos assim, mas este é outro assunto.

Os problemas são muitos e as soluções são poucas. A causa mais grave, e a que se podem solucionar com mais facilidade – por incrível que pareça – é a falta de organização por parte de todos os servidores ligados, não só à segurança publica, mas a todos os serviços que originam problemas como estes (incluem-se polícia, empresas de transportes, GOVERNO – que anda meio ausente nestes últimos tempos –, escolas, etc.). Não se pode programar um dia de passe livre sem reforçar policiamento, principalmente nas áreas de grande concentração de coletivos (como os pontos de ônibus do centro, as grandes paradas e terminais, os centros de comércio, etc.). É obvio que a insegurança crescerá nestas zonas: falamos de vendedores de drogas, membros de gangues (apelidadas de “bondes”), assaltantes, batedores de carteira, enfim, todos estes deslocar-se-ão às zonas de maior circulação de pessoas para praticar seus atos maléficos. Ok, neste ponto o leitor vai dizer que eu estou exagerando, e talvez esteja um pouco. Já tive uma arma em minhas fuças por causa de uma carteira vazia e um celular velho, e, em minha opinião, estas idéias são totalmente condizentes com a realidade atual.

Mas falava de governo, oh sim, aquele que elegemos pela “musiqueta” bonita da televisão e pela “careta” honesta que faz quando nos aperta a mão em vésperas de eleições. Bem, esse mesmo, deveria repassar salários decentes para policiais e funcionários da segurança e da saúde, além, é claro, de garantir condições dignas de trabalho para os pobres coitados. Digo-lhe então, leitor, que o brasileiro paga impostos que se igualam aos de paises de primeiro mundo, motivo suficiente para que os nossos serviços sejam de ótima qualidade. Mas o que acontece? Metade vai para o “bolsinho” de poucos (seja por meio de acréscimos ridículos aos salários, pactos com empresas privadas ou o famoso “caixa dois”, que já de tão popular na nossa política, deveria virar parte do folclore nacional).

É de meu conhecimento, que grande parte dos membros dessas gangues, ou assaltantes em geral, são menores de idade; ora, mas o que estão fazendo com a lâmina de afeitar do pai e a cara de pau da mãe, assaltando pessoas na rua? Porque, me pergunta uma senhora no supermercado, não estão estudando? Creio que os motivos não são simples. Neste ponto se encontra outra grande deficiência no nosso país: as escolas ensinam pouco; os professores são pouco qualificados; as famílias não têm dinheiro para manter suas crianças no colégio; o bullyng, que afeta grande parte dos estudantes e contribui para o aumento de violência no âmbito escolar; a pobreza de grande parte da população, pois a miséria produz falta de cultura; são tantas coisas que poderia escrever até amanhã. Mas estou com sono, então paro por aqui.

Resumindo, nossa vida está difícil.

Para terminar, gostaria de salientar, eu sei que as soluções para os problemas da sociedade são difíceis de aplicar, precisamos de mais vontade e ação em conjunto, coisa que o governo deveria coordenar. Mas não o faz. Talvez se a política deixasse de ser egoísta para ser otimista... Mas isso é difícil em um pais subdesenvolvido dentro de um regime capitalista.

domingo, 21 de junho de 2009

Meu primeiro post

Oh, que empolgação, não sei nem o que escrever. Bem, vamos começar pelo motivo que me levou a criar isto: basicamente hoje, quando estava andando de ônibus, comecei a notar que varias coisas em nossa sociedade me revoltavam (eis ai o nome do tal blog). Talvez eu não seja o único a notá-las, nem o único que trata de expressá-las em algumas poucas e mirradas palavras; mas vou tentar, vai ser algo como um desabafo para minha cabeça confusa.

Nesta jaula de loucos que chamamos de planeta Terra, a vida vai tão rápido que, sem dar-me conta, vão os dias, as noites as semanas e o dinheiro; e fico aqui parado, perguntando-me aonde vou com tanta falta de zelo. Uma vez um vídeo da internet me disse para não me preocupar com o futuro, que fazer isso era como “resolver uma equação de álgebra mascando chiclete”, pois bem, aí vai um conselho meu: se preocupar com o amanha é para aqueles que têm medo de encarar o Hoje de frente, então, trate de resolver as próximas vinte e quatro horas, que o resto se resolve sozinho.

Acho que este é um de meus defeitos como escritor amador: perco-me nas palavras. Eu estava escrevendo sobre meu novíssimo blog lá em cima e agora estou falando sobre filosofia de YouTube! Em algum outro momento se fala de filosofia, agora, ao blog.

O problema está em que todo ser humano moderno, em alguma parte de seu maravilhoso dia, incomoda-se com algo, como não sou exceção à regra, estou sempre com uma revoltinha dentro da cabeça acerca de algo que vi, ouvi ou inventei; sobre isto escreverei, e dane-se o resto.

Por enquanto, devo tomar cuidado para não compor trechos muy longos, pois, assim como eu faço, na metade do texto bate o tédio e acaba-se, prematuramente, a leitura.

Enfim, vou ficar feliz e contento a medida que alguns poucos e queridos internautas passem a ler minhas bobagens (sejam eles mães, pais, amigos, etc.). Mas pouco publico não vai me impedir de digitar, como louco no final das noites, minhas importantes observações acerca de meu mundo, e ponto final.